estado de goiás

assembleia legislativa

 

 

LEI Nº 14.657, DE 08 DE JANEIRO DE 2004

 

 

Dispõe sobre cargos dos Quadros de Pessoal da Diretoria-Geral da Polícia Civil e da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, da Secretaria da Segurança Pública e Justiça e dá outras providências.

 

 

Vide Lei nº 18.420/2014

Vide Lei nº 16.900/2010

Vide Lei nº 16.897/2010

Vide Lei nº 16.649/2009

Vide Lei nº 15.490/2005

 

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

 

Art. 1º Os cargos de Identificador, Classificador e Datiloscopista, integrantes do Quadro de Pessoal da Superintendência de Polícia Técnico-Científica da Secretaria da Segurança Pública e Justiça ficam unificados sob a denominação de Papiloscopista Policial, do mesmo Quadro de Pessoal, constituindo-se em uma nova Carreira Funcional, com quatro categorias, assim especificadas, em ordem crescente: 3ª Classe, 2ª Classe, 1ª Classe, e Classe Especial.

 

§ 1º Os servidores que tiveram seus cargos transformados em Papiloscopista Policial serão enquadrados em uma das classes que o integram, com base nas tarefas que executam e sua correlação com as atribuições estabelecidas para as respectivas classes na forma do parágrafo único do art. 8º. (Redação dada pela Lei nº 15.579, de 23 de janeiro de 2006)

 

§ 2º O enquadramento será feito por ato do Governador do Estado à vista de proposição da parte interessada, atendidas as condições estabelecidas no § 1º. (Redação dada pela Lei nº 15.579, de 23 de janeiro de 2006)

 

§ 3º O posicionamento dos aposentados e pensionistas na tabela remuneratória será referenciado à situação em que o servidor se encontrava na data da aposentadoria ou em que se originou a pensão, observada a correlação a que se refere o § 1º. (Redação dada pela Lei nº 15.579, de 23 de janeiro de 2006)

 

Art. 2º A unificação prevista no art. 1º somente se completará com o enquadramento dos atuais ocupantes dos cargos ali mencionados e dos aprovados no concurso público a que se refere o art. 3º. (Dispositivo declarado inconstitucional por meio da ARE nº 650626/GO, proferido pelo Supremo Tribunal Federal)

 

Art. 3º Esta Lei só produzirá efeitos com relação aos 36 (trinta e seis) cargos de Identificador, postos, atualmente, em concurso público, após o seu provimento.

 

Art. 4º Os vencimentos básicos dos cargos de Papiloscopista Policial de 3ª, 2ª e 1ª Classes são os mesmos atribuídos atualmente aos das Classes de Identificador, Classificador e Datiloscopista, respectivamente.

 

Art. 5º O vencimento básico do cargo de Papiloscopista Policial, Classe Especial, é o mesmo atribuído ao de Papiloscopista Policial de 1 a Classe, acrescido de 10% (dez por cento).

 

Art. 6º O quantitativo do cargo de Papiloscopista Policial, Classe Especial, corresponde a um décimo da soma dos quantitativos dos demais cargos integrantes da carreira, ficando contigenciado o seu provimento nos exercícios de 2004 e 2005.

 

Art. 7º O ingresso nos cargos de Agente de Polícia e Escrivão de Polícia integrantes do Quadro de Pessoal da Diretoria-Geral da Polícia Civil, e de Papiloscopista Policial do quadro de Pessoal da Superintendência de Polícia Técno-Científica, ambas da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, far-se-à mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, sempre na 3 a classe, exigido nível superior de escolaridade. (Redação dada pela Lei nº 15.579, de 23 de janeiro de 2006)

 

Art. 8º São características do cargo de Papiloscopista Policial: atividade de nível superior, envolvendo a execução, orientação, supervisão e fiscalização de todos os trabalhos papiloscópicos de coleta, análise, classificação, subclassificação, pesquisa e arquivamento, emissão de pareceres técnicos, bem como a prestação de assistência às autoridades policiais e aos peritos criminais e promoção do desenvolvimento de pesquisas e estudos objetivando o aprimoramento dos sistemas de identificação.

 

Parágrafo Único. A descrição sumária das atividades do cargo de Papiloscopista Policial nas respectivas classes será feita por ato do Governador do Estado.

 

Art. 8º-A Além dos casos expressamente previstos na Lei nº 10.460, de 22 de fevereiro de 1988, considera-se, também, como de efetivo exercício o período em que o servidor dos Quadros da Secretaria da Segurança Pública e Justiça e dos Quadros da Diretoria Geral da Polícia Civil estiver afastado para o desempenho de função de presidente, ou outra equivalente, de entidade de classe. (Redação dada pela Lei n° 18.024, de 21 de maio de 2013)

(Dispositivo incluído pela Lei nº 15.701, de 19 de junho de 2006)

 

Parágrafo Único. O afastamento a que se refere este artigo será de, no máximo, 3 (três) anos, prorrogável por igual período. (Dispositivo incluído pela Lei nº 15.701, de 19 de junho de 2006)

 

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 08 de janeiro de 2004, 116º da República.

 

MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR

 

Ivan Soares de Gouvêa

 

Jônathas Silva

 

Giuseppe Vecci

 

José Carlos Siqueira

 

Este texto não substitui o publicado no D.O. de 14.01.2004.

 

ANEXO ÚNICO

 

(art. 1º, § 1º, inciso II)

 

Especificação de Classes, Extintas Quando Vagarem

 

- Identificador

 

- Classificador

 

- Datiloscopista